
Este é o meu disco preferido de Maria Bethânia. Gravado em 1992, em meio a comemoração dos seus 25 anos de carreira, o disco produzido por Jaime Alem já revela algumas tendências que a cantora seguiria em sua discografia, anunciando nas canções desse disco, as temáticas do Brasileirinho; Pirata: Encanteria.
Parece aquele tipo de trabalho realizado no quintal de sua casa com bastante carinho e respeito. E isso é evidente ao longo do roteiro de canções. Compositores especiais oferecem obras primas para Bethânia: Roberto Mendes, Renato Teixeira, Dominguinhos, Moacyr Luz, Djavan. E duas presenças deixam o disco mais bonito ainda. A percussão de Carlinhos Browm e o violão inimitável de Rosinha de Valença. Este seria o último trabalho de Rosinha antes de seu derrame cerebral. Não cito nenhuma canção em especial, pois vejo o disco como um todo e que deve ser ouvido com atenção e carinho. "Dourar o vale a serra, pupila, íris, pálpebra, retina, se olho água filtrasse a retina do mundo e da minha alma". *****
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