
O novo disco de Ney Matogrosso poderia ser melhor. Com encarte luxuoso e uma mudança brusca no time de músicos, Ney recria algumas canções que fazem parte há muito tempo de seu imaginário emocional. Não sei se é por que o impacto do disco anterior Inclassificáveis, que trouxe um artista corajoso, arrojado e cada vez inovador, Ney realiza um trabalho muito próximo daquele realizado nos anos 80, com Rafael Rabelo e Artur Moreira Lima. Destaque para duas gravações: Tango de Teresa (impressionante e definitivo); Bicho de sete cabeças (o melhor momento do disco); De cigarro e cigarro (muito humor). As gravações de Fascinação, Segredo, Nada por mim, mulher sem razão são dispensáveis.
No palco Ney é soberbo e seu novo show segue a risca o roteiro do novo disco. **
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