
O filme de Monique Gardenberg é inspirado na respectiva obra de Chico Buarque. A surpresa é que, dessa vez, temos um filme tão bom quanto o livro. O filme é primoroso em vários momentos. Primeiro, a trilha sonora aborda estilos musicais distintos que ajudam a caracterizar os diversos períodos da narrativa. Segundo, o recurso da diretora em mesclar imagens do passado com a do presente, proporciona ao público, perspectivas distintas das ações. Terceiro, a fotografia precisa de Marcelo Durst embeleza o filme (A cidade do Rio de Janeiro está mais linda do que nunca).
Paulo José excelente. Mas a presença de Cléo Pires é impressionante. Nunca prestei muita atenção nessa atriz. A chamo de atriz agora, depois de assistir ao filme. Metade da beleza do texto vem de sua atuação. Lindíssima e sensual no momento que precisa ser e amarga e solitária quando é necessário.
A lembrança de um grande amor e a possibilidade de re (encontrá-lo ) é o tema geral do filme. Excelente. *****
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